Parece que o homem não pensa,
Já virou doença
Sua hipocrisia.
Entregue ao maldito dinheiro,
O cruel desordeiro
Só faz covardia.
Alguns gritando pelo pão,
Enquanto a ambição
Domina grande parte...
Já querem ser iguais a Deus,
Pois, os inventos seus
São pra chegar a Marte.
Tudo o que o homem faz
É correndo atrás
Da sua ambição,
Não pensa no menor carente,
Só planta a semente
Da destruição.
Brindando a dor do semelhante,
Cruel e constante,
Não quer nem saber.
Enquanto uns acumulam milhões,
Grandes multidões
Não têm o que comer.
Vivemos num grande dilema
E o maior problema
É a impunidade...
Passar fome ninguém aguenta,
A miséria aumenta
A criminalidade.
O grande age impunemente,
(Enganar a gente
Já é profissão)
Quando um pobre rouba pra comer
Tem que apodrecer
No fundo da prisão.
Depois, um grande vem dizer:
―Ele só vai aprender
Debaixo da borracha!
Não têm provas que ele é bandido,
Mas será punido
Porque o rico acha.
Na mesa do pobre a decepção:
O arroz com feijão
Cada vez mais escasso.
Cada vez mais, na lama, se atola,
Pois, pedir esmola
É seu próximo passo.
Produzem tantos cereais...
(Muitas vezes mais
O que o país consome).
Na rua, sem ter esperanças,
Eu vejo crianças
Morrendo de fome.
Muitos falam em inferno,
Mas, o fogo eterno
Está aqui na terra...
Enquanto eu semeio amor,
O homem sem valor
Só semeia guerra.
Poluem nossa água doce,
Como se não fosse
Um bem da humanidade,
Enquanto os rios padecem,
Vilarejos crescem
E viram cidades.
Nossas matas, pouco a pouco, somem,
Parece que o homem
Não tem mais juízo...
Com tantos meios descobertos,
Vai virar deserto
Nosso paraíso.
Este poema faz parte do meu livro "A natureza pede socorro".
Amigo Marcos!
ResponderExcluirTenho te visitado sempre,e cada vez mais, admiro teu trabalho.
Abraços
sinval
Um desfile de verdades tu colocastes em teu excelente poema, proclamando o grito de todos nós.
ResponderExcluirAbração.
Palavras verdadeiras, quem dera o mundo não fosse uma busca excessiva pelo lucro e que o homem não determinasse a vida como uma oportunidade de juntar riquezas e só...
ResponderExcluirUm abraço, lindas palavras.
ARRASOU meu querido amigo, com essa poesia protesto, fepleta de verdades doídas e vergonhosas. Bjus e lindo domingo.
ResponderExcluir=> Gritos da alma
=> Meus contos
=> Só quadras
Doloridas verdades escancaradas num excelente cordel!
ResponderExcluirVocê como ninguém sabe falar de coisas reais que maltratam a nossa tão querida terra, em rimas, nos proporcionando prazer na leitura!
Um abraço.
Bom domingo.
Até amanhã.
Ivany
Ola, um bom domingo a você.
ResponderExcluirBelo texto, realista nas problematicas.
Tentei copiar o banner do seu concurso e fazer uma postagem lá em minha página a fim de te ajudar a divulgar mas nao conseguir. Te mandei a poesia, pelo email, mas nao recebi confirmação de recebimento.
Um grande abraço.
Boa tarde, Marcos. Você escreveu com perfeição as desigualdades entre as classes sociais, o que acontece na nossa Sociedade tão hipócrita, que vê as riquezas naturais serem destruídas, a morte se alastrando e a vida ainda mais se degradando.
ResponderExcluirUma pena!
O homem pensa em seus anseios gananciosos.
O bom homem padece, e será assim sempre!
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma!
Verdades que dói na alma, de quem a tem.
ResponderExcluirBjo amigo Marcos
Bom dia, Marcos. Enviei um e-mail pra te perguntar se recebeu o meu poema e as fotos direitinho.
ResponderExcluirPedi que respondesse por e-mail, como ainda não o fez, não sei se recebeu.
Tenha uma semana de paz!
Beijos na alma e fique com Deus.