Talvez seja de mau tom
Inserir na poesia
Sem qualquer aviso prévio
A palavra “epidemia”
Esta palavra não é simples
E não se deu por acaso
O seu principal fator
É a palavra “descaso”.
Descaso que conhecemos
Nas filas dos hospitais
Onde homens são tratados
Bem pior que animais.
Descaso que conhecemos
Nos cruéis confinamentos
Onde famílias habitam
Sem o mínimo saneamento
Descaso... Porque o dinheiro
Que é nosso e de ninguém mais
É enviado sem pudor
Aos paraísos fiscais.
Nossos políticos criaram também
A palavra “corrupção”
Pois todos se corromperam
Levados pela “ambição”
“Ambição”... Outra palavra
De importância tamanha
Que alimenta o “egoísmo”
Uma palavra espontânea,
Espontânea... Porque está
No íntimo de todos nós
Manipulando nossos atos
E calando a nossa voz.
E além de tudo isso:
Descaso, ambição, egoísmo...
Existe o fator maior:
A palavra comodismo.
Comodismo que se vê
No “grosso” da população:
Que briga por futebol,
Por bobagem ou religião...
Mas, quando a causa é nobre
E exige o povo brigando:
Entregam-se ao comodismo
E depois ficam reclamando.
Reclamando dos políticos,
Da mídia, até de Deus...
Nem sequer eles percebem
Que os erros são todos seus.
Por ouvirem estas palavras
E darem credibilidade,
Sabendo que a palavra
Que vale é a “verdade”.
E entre estas, outras palavras,
De não menor expressão,
Fazem com que a epidemia
Invada nossa nação,
Epidemia da dengue
Da gripe e outras mais...
Que fazem bilhões de terráqueos
Levarem a vida sem paz.
Epidemia é uma arma
De destruição em massa
Que aumenta seu poder
A cada dia que passa
É cruel a epidemia
Que a vários homens consome:
A da dengue, a da gripe
E a pior: A da fome!
E crescendo sem repreensão
Ela aumenta a cada dia
E vai transpondo fronteiras
Se tornando “pandemia”
E gerando outras palavras
Ela segue desenfreada...
Como a palavra “estatística”
Que por ela foi criada
Estatística que assusta
Cada vês crescendo mais
Fazendo homem virar número
Nas páginas dos jornais.
Estatística cruel
Que temos que aceitar
Porque a tal epidemia
Só tende a aumentar.
Levando o ser humano,
(O homem propriamente dito)
Ao seu fadário cruel
Que é a morte, eu acredito...
Em poesia, vc retratou a atual situação do pais e do povo. Brao! Xero
ResponderExcluirUm muito bem conseguido poema que é um alerta para situações vividas por um grande povo e que bem poderiam ser evitadas.
ResponderExcluirParabéns.Nota-se que está sempre muito atento e bem informado.
Um abraço
Beatriz
VIDA E PENSAMENTOS
Oi,Marcos. Lembra de mim? Achei o link de seu blog salvo no meu computador.
ResponderExcluirComo perdi um blog e tenho outro novo,estou buscando antigos amigos de quem eu gostava e achei você.
Queria que visitasse meu blog,me seguisse nesse atual e comentasse,para que eu retribua também.
Estou somente com celular e foi difícil abrir seu blog,mas clicando no comentário que fizer, vou chegar mais fácil.
Aguardo sua visita para conhecer meu novo blog,seguir-me e comentar,ok?
Beijos sabor carinho e feliz natal.
Donetzka
Blog Magia de Donetzka
Poesia social e política muito bem feita. Parabéns!
ResponderExcluirFala grande homem, como vai???? Percebi que tu parou de postar no blog, que tal recomeçar????
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