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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

PREFÁCIO DO MEU LIVRO

Este é o prefácio do meu livro "A natureza pede socorro",
feito pela saudosa Professora Terezinha Barbosa Guimarães.
Que nos deixou no triste dia 09/01/2012.
Uma perda inestimável para a sociedade.
Uma grande educadora, escritora e, acima de tudo, uma grande cidadã e amiga.
À qual, qualquer tipo de elogio e homenagem será, sempre, pouco.

Meu eterno obrigado, de coração, por esse presente.


   PREFÁCIO

José Marcos Pinto nasceu em 02/08/1978 e, com apenas 17 anos, interessou-se pela literatura destacando-se como poeta.
           Dentre suas obras destacam-se: “VAIAS E APLAUSOS”, “SÃO OS ESPINHOS DA VIDA”, “ALÉM DO QUE OS OLHOS PODEM VER”, “DE CORAÇÃO ABERTO PARA O AMOR”, “O AMOR DEPOIS DA DOR” e “A NATUREZA PEDE SOCORRO”.
Defensor da natureza e com imenso amor pela vida rural, ele escreveu:

                            Não sou caipira, sou a alma do sertão,
                            Sou pedaço deste chão,
                            Sou passarinho, sou flor,
                            (Sou natureza) sou floresta, sou regato,
                            Eu sou um bicho do mato,
                            Sou obra do criador.

           Seus versos retratam o mesmo ideal de um coração generoso e aberto para as dificuldades que enfrenta a natureza tão maltratada pelo homem; a necessidade do reconhecimento pelo trabalho do homem do campo e das oportunidades que a vida oferece para quem valoriza o que a terra produz; suas rimas enaltecem e estimulam a trilhar o caminho que conduz ao nosso crescimento interior.
           José Marcos tenta superar barreiras apresentando a beleza do bem como o melhor estímulo à generosidade das pessoas, a crença de que Deus continua abençoando as tendências de melhorias e o seu gosto pela vida.
           É o poeta da vivência, do apelo ao simples, não traça normas de vida, mas faz das mesmas as diretrizes para o seu modo de pensar voltado para a exaltação do belo, das grandezas que enobrecem os que acreditam no amor de tudo aquilo que nos cerca.
 Tudo isso faz com que suas poesias despertem a admiração dos que sabem apreciar um talento que se revela nos meios literários. É a juventude se projetando para um futuro que abre os braços para os sonhadores.

Jandaia do Sul – setembro de 2009

Profª. Terezinha Barbosa Guimarães

Membro da Academia de Letras, Artes e Ciências
Centro Norte do Paraná.



Imagem: Google

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

DECISÃO FINAL



Começaram minha vida
Sem a minha opinião,
Eu não pude ajudar
A tomarem a decisão.

Mas, o fim da minha vida
Não vou deixar ser assim:
Dessa vez, somente eu
Terei voz pra decidir.

Vivo de cabeça baixa,
Mas, isso não me importa,
Pois, vou morrer de cabeça erguida.
(Pela ação mecânica de uma corda).

Este poema faz parte do meu livro "Resto de mim"

Imagem: Google
Autor: José Marcos Pinto (Bicho do Mato)


segunda-feira, 26 de novembro de 2012

A NATUREZA PEDE SOCORRO



A floresta está gemendo,
Mas, ninguém ouve seu gemido de morte,
Porque a serra do madeireiro
Tem o ruído mais forte,

O passarinho ainda canta,
Mas não como cantava outrora,
Outrora cantava livre,
Hoje canta na gaiola.

A natureza pede embalde
Que cessem as agressões,
Os rios secos sem água,
É um grito às nações,

Mas ninguém vê o seu drama,
Pois, só pensam no dinheiro,
Cortando de árvore em árvore
Desmataram o mundo inteiro.

Nossa bela Amazônia
Sofre forte agressão,
Pouco a pouco estão matando
O orgulho da nação:

Traficam os nossos bichos,
As nossas aves e a nossa madeira nobre,
Nossa rica natureza
Cada vez fica mais pobre.

Despiram nossa floresta
E rasgaram seu vestido,
Cobriram com cimento e pedra,
O verde foi destruído.

A natureza pede socorro
Mas embalde, sempre embalde,
Quanto mais pede socorro
Mais o explorador a invade.

Nossas matas ciliares
Foram todas para o chão,
Eles envenenam tudo,
Desde o leite até o pão,

Envenenam nosso ar,
Envenenam até nosso sonho,
Destroem tudo o que existe,
Até a camada de ozônio.

Suas modernas indústrias
Produzem gases venenosos
Que são lançados à atmosfera
Pelas chaminés poderosas,

O sol brilha embaçado,
Não límpido como brilhava,
O sabiá não tem mais
A palmeira onde cantava.

Várias ervas medicinais
(Cura de várias doenças),
Antes de serem descobertas
Morreram na indigência.

Eles perseguem e matam
Quem defende essa camisa,
Até o índio que era livre
Tem que respeitar divisa.

Oprimiram os seus povos
Matando-os indiretamente:
O rio enfraquece e morre
Se obstruirmos os afluentes!

É óleo diesel na água,
É floresta incendiada,
É lixo que cobre tudo,
É atmosfera envenenada,

É lei que não pune nada,
É povo que aceita tudo,
Cada vez mais vulnerável
A natureza não tem escudo.

Vamos ser o seu escudo,
Vamos proteger a floresta,
Vamos todos preservar
O pouco que ainda resta,

Vamos construir um mundo melhor
Para os nossos descendentes,
Encher de novo os rios
Reflorestando as nascentes,

Vamos parar de poluir,
Vamos parar de agredir a natureza,
Vamos ouvir o seu grito
E agir em sua defesa,

Porque ainda está em tempo,
Só basta a gente querer.
Vamos fazer procriar
O que deixaram sobrar,
Antes de tudo morrer.

Este poema foi publicado pela SPJ. (Sociedade dos Poetas Jandaienses) no livro "Poesias, Verdades e Sonhos", em 2007, e também faz parte do meu livro "A natureza pede socorro"


Imagem: Google

Autor:  José Marcos Pinto (Bicho do Mato)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

TERCETOS DE CARINHO



Tu és a meu ver e a meu pensar,
O ser mais maravilhoso
Que o sol pôde iluminar.

Tu te diferes de qualquer beleza:
Entre as estrelas do céu
Teu brilho tem mais clareza.

Já vi o mar e a lua
Boquiabertos cochichando,
Mortos de inveja tua.

Sei que a água que te banha
Fica assim... Lisonjeada,
Pelo presente que ganha.

Brisa que sopra teu rosto
Nunca mais sopra mais nada
Pra não dissipar teu gosto.

Até Deus, ao te criar,
Pasmou-se com tal perfeição
E se pôs a te adorar.

Teu perfume humilha a flor,
Tu estás muito acima
Dos padrões do criador.

Se idolatria for mesmo pecado,
Minha alma está impura,
Mereço ser castigado,

Mas afirmo com toda certeza:
Nem no céu e nem na terra
Nada imita tua beleza.

Tu aclaras de tal maneira
Que revela ao mundo as cores,
O fruto da macieira...

Não é o sol que clareia o dia!
Ele apenas reflete a luz
Que teu sorriso irradia.

Tu és anjo de olhar sublime,
Encantadora e simplesmente
Tu és: Pamela Vendramini.


Vejam algumas fotos da Pamela ao som de Gilliard

Este poema foi publicado pela SPJ. (Sociedade dos Poetas Jandaienses) no livro "A poesia como fonte de sabedoria e cultura" em 2009.

domingo, 18 de novembro de 2012

VIVA O PROFESSOR LOURENÇO



Quero prestar nestes versos minha homenagem
A um poeta, professor, amigo e companheiro...
Sonhando ele realizou a sua proeza,
Deixando entalhada na história a marca de um guerreiro.
Fundou em Jandaia do Sul uma Sociedade
Que hoje é nossa referência em literatura,
De verso em verso transformou a vida em poesia,
Usando seu conhecimento, em prol da cultura.

REFRÃO
Vamos todos gritar: Viva o professor Lourenço!
Reconhecendo o prestígio que tem esse nome.
Diante das obras completas que ele deixou...
Dessas que a traça não corta e o tempo não consome.

Foi ele o grande baluarte da nossa cultura,
Foi ele a inspiração do nosso versejar,
Foi quem solidificou nossa estrutura
E deu sustento à emoção de poder sonhar.
A sua partida foi triste e também precoce,
Aqui o nosso professor cumpriu sua missão;
Porém, seus nobres ideais serão eternizados
Por todos os que aprenderam a sua lição.

REFRÃO
Vamos todos gritar: Viva o professor Lourenço!
Reconhecendo o prestígio que tem esse nome.
Diante das obras completas que ele deixou...
Dessas que a traça não corta e o tempo não consome.


Esta música foi cantada pelos amigos Orozimbo e Luiz Marsola, durante uma homenagem prestada ao professor Lourenço, em 26/08/2012.

Autor:  José Marcos Pinto (Bicho do Mato)

sábado, 17 de novembro de 2012

UM ALGUÉM COMO VOCÊ


Quantos caminhos percorri 

Tão sozinho a procurar 

Um alguém como você 

Para me fazer sonhar. 


Que tivesse a beleza 

De um puro sentimento, 

Que soubesse que a vida 

Não é somente um momento, 


Que trouxesse no olhar 

Um amor pra vida inteira, 

Que não fosse uma mentira... 

Uma nuvem passageira. 


Que conhecesse o amor 

E também a solidão, 

O prazer, o sofrimento, 

O desejo e a ilusão. 


Que trouxesse na bagagem 

Forças pra recomeçar, 

Apagar cada resíduo 

Do que um dia a fez chorar. 


Que não fosse simplesmente 

Mais uma na multidão, 

Mas sim, que fosse o pedaço 

Que falta em meu coração.


Este poema faz pate do meu livro " Coisas de poeta"

O QUE DIZEM DO AMOR



Alguns dizem que o amor é um rio 

Que corre buscando o mar, 

Se teu amor for de água 

Eu quero me afogar. 



Outros dizem que o amor é de fogo

E, que queima sem cessar, 

Se teu amor for de fogo,

Então, quero é me queimar.

Este poema faz parte do meu livro "Além do que os olhos podem ver"

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

QUERO TE VER GRANDE



Minha priminha querida,
Minha pequena Beatriz;
Em meio tantas tristezas,
Teu existir me faz feliz.

És linda, pura e divina
Como uma rosa em botão,
És a flor mais pequenina
Do jardim do meu coração.

Com a divina pureza
Dum coração de criança,
Podes tirar um sorriso
Dum rosto sem esperança:

Quando eu clamava à morte...,
Chorava desesperado...
Tu me trouxeste à vida
Num abraço apertado...

Eu tenho tantas tristezas,
Choro e maldigo a vida,
As dores me fazem pensar
Que só a morte é a saída...

Mas..., quando vejo o sorriso
Que no teu rostinho expande,
Eu não quero mais morrer,
Porque eu quero te ver grande!!!

Este poema foi escrito em 2006, para minha priminha Beatriz, e foi publicado pela SPJ. (Sociedade dos Poetas Jandaienses) no livro "A poesia como fonte de sabedoria e cultura" em 2009.