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sexta-feira, 19 de julho de 2013

O INVERNO

O inverno é tão bonito
Para quem nunca sentiu frio,
Pela neve de São Joaquim
Troca o calor do Rio.

Dentro dos seus agasalhos,
Tudo é festa e distração...
(Não se pode congelar
Com o frio que congela o irmão).

A beleza do inverno
Fica, em fotos, registrada,
Mas, só os jornais registram
Os que dormem na calçada.

Desprovidas de agasalhos
Pessoas morrem de frio,
Escrevendo, dessa forma,
A história do Brasil.

Quanta dor e sofrimento
Em meio luxo e vaidade!
Será que não veem a dor
Pelas ruas da cidade?

Só pensam em diversão,
Em turismo, em fantasia...
E se esquecem do irmão
Que dorme na calçada fria?

Vamos mudar esse quadro,
Aquecendo o coração,
O frio que congela a água
Também congela o irmão.

Vamos parar de fugir,
De deixar tudo pro acaso.
Por mais frio que seja o frio
Não pode ser mais hostil
Que o desprezo e o descaso.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

SOMOS TODOS IGUAIS

Não deixem de ver o vídeo, pois, o mesmo completa o sentido do poema.

Como é fácil a gente criticar,
Ver o erro do nosso irmão,
Dizer que o vizinho não presta
Ou que o governo é ladrão.

Dizer que o senhor é alcoólatra
Ou que o rapaz é drogado,
Dizer que a garota é vadia
E que o mendigo é folgado...

Ah meu Deus!... Como é fácil falar!...
Como é fácil dizer: Eu sou bom!
Como é fácil dizer: Não dá mais!

Não fazemos nada pra mudar!
Cantamos sempre ao mesmo tom!
Enfim, somos todos iguais.

Por que olhas a palha que está no olho do teu irmão e não vês a trave que está no teu?
Mateus - 7/3

Vídeo: Seriado Chaves

sexta-feira, 5 de julho de 2013

ÚLTIMAS PALAVRAS DE UM HOMEM

Desliga os aparelhos, enfermeira,
Quero completar meu ciclo em paz,
Nada conterá a hora derradeira,
É de treva em treva que a luz se faz.

Sinto em minha carne um soprar sereno,
Tal, que até a dor, de mim, já desistiu.
Só lamento a ausência de um ser moreno
De sorriso belo e coração hostil.

Tudo me conduziu a esta estagia,
Agora beiro a morte e não tem saída,
Essas engenhocas que a ciência cria,
Já não podem mais me devolver a vida.

Sinto que me invade uma imensa calma
E esse bip lento do meu coração
É tão funerário, que gela minha alma,
Para mim, do mundo, resta só o caixão.

Quando eu serrar meus olhos lacrimais,
Vendo a derradeira gota se esvair,
Desse suco amargo não beberei mais,
O passado é morto e não tem mais porvir.

terça-feira, 2 de julho de 2013

8º PENA DE OURO DO OSTRA DA POESIA

Clique na imagem para ir

Oi amigos, tudo bem?

Venho, através desta postagem, lhes comunicar que o 8º concurso de poesias “Pena de Ouro” do Blog Ostra da Poesia da amiga Lindalva, já começou.

Venha participar dando seu voto para o poema que mais lhe emocionar.

A votação da primeira etapa do concurso encerra no próximo domingo 07/07/2013

Estou participando do concurso, porém, o regulamento não permite que os participantes façam campanha, pedindo voto para o seu trabalho ou que deem dicas de qual seja seu poema (o que é muito bom). Sendo assim, faço campanha para a arte e torço pelo talento, como deve ser.

Não deixem de participar, vamos prestigiar a arte poética.

Desde já, agradeço a todos os que participarem, deixando seu voto.


E por último, deixo uma mensagem, em trova, de 
Antônio Augusto de Assis (A. A. de Assim):