QUINTA DAS POESIAS, o novo Blog do Bicho do Mato.
Em breve com poesias inéditas, venham conferir.
http://quintadaspoesias.blogspot.com.br/
BLOG DO BICHO DO MATO
"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma." - Antoine de Lavoisier
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domingo, 15 de janeiro de 2017
quinta-feira, 19 de maio de 2016
PALAVRAS DE DESCONFORTO
Talvez seja de mau tom
Inserir na poesia
Sem qualquer aviso prévio
A palavra “epidemia”
Esta palavra não é simples
E não se deu por acaso
O seu principal fator
É a palavra “descaso”.
Descaso que conhecemos
Nas filas dos hospitais
Onde homens são tratados
Bem pior que animais.
Descaso que conhecemos
Nos cruéis confinamentos
Onde famílias habitam
Sem o mínimo saneamento
Descaso... Porque o dinheiro
Que é nosso e de ninguém mais
É enviado sem pudor
Aos paraísos fiscais.
Nossos políticos criaram também
A palavra “corrupção”
Pois todos se corromperam
Levados pela “ambição”
“Ambição”... Outra palavra
De importância tamanha
Que alimenta o “egoísmo”
Uma palavra espontânea,
Espontânea... Porque está
No íntimo de todos nós
Manipulando nossos atos
E calando a nossa voz.
E além de tudo isso:
Descaso, ambição, egoísmo...
Existe o fator maior:
A palavra comodismo.
Comodismo que se vê
No “grosso” da população:
Que briga por futebol,
Por bobagem ou religião...
Mas, quando a causa é nobre
E exige o povo brigando:
Entregam-se ao comodismo
E depois ficam reclamando.
Reclamando dos políticos,
Da mídia, até de Deus...
Nem sequer eles percebem
Que os erros são todos seus.
Por ouvirem estas palavras
E darem credibilidade,
Sabendo que a palavra
Que vale é a “verdade”.
E entre estas, outras palavras,
De não menor expressão,
Fazem com que a epidemia
Invada nossa nação,
Epidemia da dengue
Da gripe e outras mais...
Que fazem bilhões de terráqueos
Levarem a vida sem paz.
Epidemia é uma arma
De destruição em massa
Que aumenta seu poder
A cada dia que passa
É cruel a epidemia
Que a vários homens consome:
A da dengue, a da gripe
E a pior: A da fome!
E crescendo sem repreensão
Ela aumenta a cada dia
E vai transpondo fronteiras
Se tornando “pandemia”
E gerando outras palavras
Ela segue desenfreada...
Como a palavra “estatística”
Que por ela foi criada
Estatística que assusta
Cada vês crescendo mais
Fazendo homem virar número
Nas páginas dos jornais.
Estatística cruel
Que temos que aceitar
Porque a tal epidemia
Só tende a aumentar.
Levando o ser humano,
(O homem propriamente dito)
Ao seu fadário cruel
Que é a morte, eu acredito...
Inserir na poesia
Sem qualquer aviso prévio
A palavra “epidemia”
Esta palavra não é simples
E não se deu por acaso
O seu principal fator
É a palavra “descaso”.
Descaso que conhecemos
Nas filas dos hospitais
Onde homens são tratados
Bem pior que animais.
Descaso que conhecemos
Nos cruéis confinamentos
Onde famílias habitam
Sem o mínimo saneamento
Descaso... Porque o dinheiro
Que é nosso e de ninguém mais
É enviado sem pudor
Aos paraísos fiscais.
Nossos políticos criaram também
A palavra “corrupção”
Pois todos se corromperam
Levados pela “ambição”
“Ambição”... Outra palavra
De importância tamanha
Que alimenta o “egoísmo”
Uma palavra espontânea,
Espontânea... Porque está
No íntimo de todos nós
Manipulando nossos atos
E calando a nossa voz.
E além de tudo isso:
Descaso, ambição, egoísmo...
Existe o fator maior:
A palavra comodismo.
Comodismo que se vê
No “grosso” da população:
Que briga por futebol,
Por bobagem ou religião...
Mas, quando a causa é nobre
E exige o povo brigando:
Entregam-se ao comodismo
E depois ficam reclamando.
Reclamando dos políticos,
Da mídia, até de Deus...
Nem sequer eles percebem
Que os erros são todos seus.
Por ouvirem estas palavras
E darem credibilidade,
Sabendo que a palavra
Que vale é a “verdade”.
E entre estas, outras palavras,
De não menor expressão,
Fazem com que a epidemia
Invada nossa nação,
Epidemia da dengue
Da gripe e outras mais...
Que fazem bilhões de terráqueos
Levarem a vida sem paz.
Epidemia é uma arma
De destruição em massa
Que aumenta seu poder
A cada dia que passa
É cruel a epidemia
Que a vários homens consome:
A da dengue, a da gripe
E a pior: A da fome!
E crescendo sem repreensão
Ela aumenta a cada dia
E vai transpondo fronteiras
Se tornando “pandemia”
E gerando outras palavras
Ela segue desenfreada...
Como a palavra “estatística”
Que por ela foi criada
Estatística que assusta
Cada vês crescendo mais
Fazendo homem virar número
Nas páginas dos jornais.
Estatística cruel
Que temos que aceitar
Porque a tal epidemia
Só tende a aumentar.
Levando o ser humano,
(O homem propriamente dito)
Ao seu fadário cruel
Que é a morte, eu acredito...
quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014
QUANDO UM DIA SE PASSA
“Quando
um dia se passa
Não
passa na imaginação”
São
palavras que alguém falou
Trazidas
do coração.
Em
meu peito existem marcas
De
um dia que ao longe ficou,
Feridas
que não cicatrizam,
Que
o tempo não apagou.
Eu
choro ao me recordar
Das
coisas que um dia sonhei,
Tão
longe da realidade
De
esperar me cansei.
O
meu sonho o vento levou
Como
folhas caídas no chão,
Como
dias que ao longe ficaram
Só
existem na recordação.
Recordar
um dia que passou
É
de novo viver o passado,
O
que adianta tentar esquecer
Se
aqui dentro ficou marcado?
Estas
marcas que existem em meu peito
São
feridas de uma paixão
Que
atormenta e queima minh’alma
Como
lavas de um vulcão.
Novamente
o sol vai se pôr,
Quantas
coisas são águas passadas!
A
saudade e as mágoas que ferem,
Em
meu peito, deixarei guardadas.
Se
amanhã ao lembrar ficar triste
É
sinal que ainda não passou,
Como
podem passar as feridas
De um amor que jamais acabou?
sábado, 1 de fevereiro de 2014
MATA-ME DE AMOR, ALÍCIA
(glosa)
Vem
correndo trazer teu amor pra mim
Anjo
malvado de pecado e de malícia.
Vem
voraz, explícita, venenosa...
Mata-me
de amor, Alícia!
Sou
mais um tolo a beber o teu veneno,
A
dar a vida pra provar esta delícia.
Não
me importo se morrer nos braços teus...
Mata-me
de amor, Alícia!
Seria
irônico morrer dessa maneira,
Em
condição, para a vida, tão propícia,
Mas
que se dane a vida e todo o resto.
Mata-me
de amor, Alícia!
Brincadeirinha!!!
Teu amor me faz viver.
Quem
morreria a ganhar tua carícia?
Chega
de estória, vamos ao que interessa:
Mata-me
de amor, Alícia!
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