Seguidores

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

ESTÁ MAIS QUE NA HORA


Já está mais que na hora
De um novo amor procurar,
Encontrar, sem mais demora,
Alguém que saiba me amar.

O mundo está girando,
As águas estão correndo...
E eu aqui me torturando
Tudo o que tenho, perdendo.

Vivo chorando e triste,
Sei que isso não é justo.
A felicidade existe,
Mas tudo tem o seu custo.

O covarde perde a luta
Antes mesmo de lutar,
Corre léguas da disputa
Depois fica a reclamar.

Sempre o sol me deu a luz,
Nunca me faltou o pão,
Jesus morreu numa cruz
Pra me dar a salvação...

E eu fico acomodado
Dentro deste quarto triste,
Privo o meu olhar (coitado),
Das coisas belas que existe.

Tenho pernas, tenho braços
E caminho pra seguir,
Cristo vai guiar meus passos,
Me dizer pra onde ir.

Tudo está ao meu alcance,
O que me falta é coragem,
Não se pode perder chance,
A vida é uma passagem.

Ficar de braços cruzados
Nunca deu pódio a ninguém,
Quem hoje é sossegado
Um dia se ralou também.

Estou com vergonha de mim,
Mas sei que nunca é tarde,
Sentar esperando o fim...
Isso é coisa de covarde.

Vou correr atrás da sorte
Sem reclamar do azar,
Se preciso, eu mato a morte,
Ninguém mais me faz chorar.

Vou acreditar em mim,
Vou me amar, ser meu amigo,
Eu vou fazer é assim:
Eu vou ser legal comigo.

Meu coração se fartou
Com as dores que já sentiu.
E a tal que me desprezou...
Que vá pra... Punta del Este!


Um ótimo lugar para mandar quem amamos, não acham?


Este poema faz parte do meu livro "Para nunca mais sentir amor".

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

MENSAGEIRO


Escuta-me soneto amigo
E leva meu clamor ao mundo inteiro.
Cala-te mundo, para ouvir meu mensageiro,
Que minha vida corre perigo.

Leva soneto, leva do casebre à mansão,
Não deixes minha voz se perder no ermo!
Leva o relato do meu peito enfermo
A cada ponto que houver um coração.

Leva minha prece de lar em lar,
Dize que estou sozinho a esperar
Um pouco de carinho e compaixão.

Vai soneto amigo, vai logo levar...
Não sei até quando poderei suportar
As garras desta sórdida solidão.

Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

domingo, 27 de janeiro de 2013

DETALHES


Não verte dos lábios um sorriso
Quando dos olhos verte pranto,
Quem tem ao seu dispor um paraíso
Vê na cobra e no pecado mais encanto,

A noite que escura se revela
Também é palco dum loiríssimo luar,
A chama, pouco a pouco, apaga a vela,
O covarde perde a luta sem lutar...

O amor é um detalhe em minha vida:
É semente que em chão árido semeei,
É chegada que dói mais do que partida...

A dor da vida, só a morte cura,
Apesar do que sofri e sofrerei,
Jazerei um dia, em paz, na sepultura.

Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

sábado, 26 de janeiro de 2013

ANGÚSTIA DE QUEM VIVE


A morte é um fato desta vida...
Talvez nem seja o mais atroz.
Por mais que queiramos esquecê-la,
Ela, um dia, lembrará de nós.

Tanto faz, temê-la ou venerá-la,
De um jeito ou de outro, ela vem!...
Não existe um ser, sobre esta terra,
Que livrará das garras que ela tem.

Não sei se ela é fim ou é começo,
Se é parte dos castigos que mereço
Ou se apenas quer de mim, o que não tive.

Ela sabe que a mim não causa medo,
Não me importa seu mistério ou seu segredo...
Porque ela é a angústia de quem "vive".

Este soneto faz parte do meu livro "O sussurrar de uma dor".

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

DÚVIDAS


Ó noite escura e sempre assombrosa,
Quantas dores tu abrigas em teu leito?
Ó estrela que brilhas orgulhosa,
Ó brisa que sopras por despeito...

Quantas lágrimas rolam neste instante
Pelo amor, pelo pecado da maçã?...
Vem sol, com tua luz de diamante,
Não me negues o cristalino da manhã.

Além dos meus ais, que silêncio é este?
Que sórdido desprezo me apodera?
Ó amor, te matei, tu não morreste?

Ó flor, por que perdeste a primavera?
Ó felicidade, onde foi que te escondeste?
Ó morte, onde estás à minha espera?

Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

CORAÇÃO DE PEDRA


Me perdi na estrada da vida,
A desgraça cercou meu caminho,
Todas as dores que existem no mundo,
Todas as pedras e todos os espinhos.

Me tornei um homem vagabundo,
Eu estive bem perto do fim,
No momento que eu mais precisava
Só vi portas fechando pra mim.

Eu prefiro um cachorro amigo
Do que aqueles amigos cachorro,
Eu não tive ninguém do meu lado
Para ouvir meu grito de socorro,

As pessoas que eu confiei
Me trataram com falsidade,
Transformaram um homem bondoso
Numa rocha sem piedade.

Nos meus olhos já não tem mais pranto,
No meu peito não tem sentimento,
Arranquei o meu coração,
Coloquei uma pedra aqui dentro,

Eu não tenho mais capacidade
De sentir amor por ninguém
E confesso que não quero mais
Que as pessoas me amem também.

Quantas vezes derramei meu pranto,
Quantas vezes que eu quis morrer,
Maltratando o meu próprio corpo
Quantas noites passei a beber.

Tão sozinho sem nenhum amigo
Para segurar em minha mão,
Me tornei este homem severo,
Hoje é pedra o meu coração.

Este poema faz parte do meu livro "Para nunca mais sentir amor".

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

O SUICIDA


Presto, nestes versos, minha homenagem aos meus colegas suicidas, que não suportando mais o peso da vida, buscam uma maneira definitiva de se verem livres dela. Eles são, para mim, heróis,  ídolos, paradigmas... pessoas dotadas de uma coragem extraordinária, pois vão ao encontro do que a grande maioria foge horrorizada.
Não sabem, por certo, o que vão encontrar do outro lado, mas têm a plena convicção que não pode ser pior do que aqui. Sei também, que para muitos, isso parece uma grande loucura, porém, olhando do nosso ponto de vista, faz todo o sentido: Uma vez que, todas as possibilidades de a vida funcionar direito foram esgotadas, é totalmente debalde continuar tentando.
Comparando a vida a uma mina de ouro que não tem mais ouro, que cada grão de areia já foi peneirado e nada mais pode ser encontrado, qualquer ser, dotado da mínima racionalidade, buscaria, sem pensar muito, outra mina, ainda que desconhecida, onde haveria a possibilidade de encontrar alguma coisa preciosa. E por outro lado, ter a morte como uma solução é bem melhor do que tê-la como um problema aterrorizante, uma vez que ela é inevitável. Eu já exalo minhas últimas peneiradas nesta vida e creio que, em breve, terei que mudar de mina, infelizmente.


Estando bem mais que farto
Do acre sabor da vida,
O homem perde a esperança
E se torna um suicida.

Em seu peito machucado
Reina imensa tristeza
E pôr fim na própria vida
É tudo o que ele pensa.

Após consumado o fato,
Talvez não valeu a pena:
Tentou tanto, sofreu tanto
E enfim saiu de cena.

Suas dores, suas lutas
Foram vãs iguais a seu ser,
Condenou a si próprio à morte
Sem nem crime cometer.

Quem, de fora, analisa o fato
Diz que foi grande loucura,
Não entende o motivo
Que o levou pra sepultura.

Diante de tanta amargura
Ele preferiu morrer,
Mas no fundo, bem no fundo,
Ele sempre quis viver.

Não o chamem de covarde,
Essa crítica não é cabida,
É preciso ter coragem
Pra tirar a própria vida.

Foi a forma encontrada,
(A mais difícil, talvez)
Pra se ter todos os problemas
Resolvidos de uma vez.

Este poema faz parte do meu livro "Para nunca mais sentir amor".

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

ANGÚSTIA


Uma dor enorme me aflige a alma,
Uma amargura imponderada me invade o peito,
É tanto o sofrer, que nada, em vida, acalma,
Só mesmo a morte poderá dar jeito.

Uma vasta inquietude me desvaira a mente,
O peito arde, o corpo inteiro queima,
É tanta a angústia que em minh'alma reina,
Que me massacra dura e cruelmente.

Exposto ao fado hostil e sanguinário...
A dor atroz foi se enregelando
E entalhou em mim seu santuário.

A dor teimosa que vai torturando,
Matando aos poucos este medíocre otário
Que só tem por prêmio ver seu fim chegando.

Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

domingo, 20 de janeiro de 2013

PREFIRO A NOITE


A noite abriga tanta dor
Que a vil escuridão esconde,
Tantos ais, gemidos de terror,
Perguntas que o silêncio não responde.

Coisas que ficam ocultas no peito,
Mágoas que ninguém nos vê chorar,
No frio amargo de um triste leito
Onde o tempo insiste em não passar.

Há quem fale sobre esperança,
Que depois da tormenta vem bonança
E que sempre existe um novo dia.

Mas se o sol brilhar em meu caminho,
Me iluminará tão triste e tão sozinho,
Que eu prefiro a noite escura e fria.


Este soneto faz parte do meu livro "Quando a dor se transforma em poesias".

sábado, 19 de janeiro de 2013

GAROTA DE PROGRAMA


Imagem do Google. Clique na imagem para ir ao Blog.



Transando com todo o mundo
Fez do sexo seu lazer,
No rosto só tem sorriso,
Na vida só tem prazer;

Escrava da luxúria,
Musa da perdição,
Mulher de muitos maridos,
Não tem dono seu coração;

A bebida é seu refúgio,
O seu lar é o bordel,
Estrela de brilho intenso,
Mais do mundo que do céu.

Por detrás da maquiagem
Um sorriso artificial,
Dentro dum traje minúsculo
Um corpo lindo e sensual.

Mas, será esse seu sonho
Ou será o seu destino,
Trocar amor por dinheiro,
Pelo prazer repentino?

Será que existe lugar
Para um sonho de amor,
Num coração que sempre arde
No mais gelado calor?

Tragada por esse submundo,
Marcada na sociedade,
A garota de programa
Não tem nome nem idade.

É qualquer uma, é qualquer coisa,
É objeto de prazer,
Só seu corpo tem valor
Não vale nada o seu ser.

Até ela mesma pensa
Que é apenas um objeto,
Seu viver é abstrato
Só seu corpo é concreto.

Sendo amante profissional
Contorna qualquer situação,
Sempre sabe o que quer
Mas nunca pode dizer não.

Nem sempre o seu cliente
É o homem que espera,
Mas o que importa é o dinheiro,
Mais nada ela considera.

Às vezes apanha na cama
Onde deveria ser amada
E pra não perder o cliente
Não pode reclamar de nada,

Pois, faz parte da profissão
Realizar qualquer fantasia,
Sem deixar fugir do rosto
O ícone da alegria.

Nesse seu louco caminho
Tem mais espinho do que flor,
Finge ser muito feliz
Mas se contorce de dor.

Seu sonho é um pesadelo,
Sua vida é uma desgraça,
Seu lar é um curral imundo
Regado com droga e cachaça.

Mas, por detrás de tudo isso
Sei que tem um coração,
Carente, pedindo amor,
Carinho e compreensão.

Mas, quem olha para o seu rosto
Só vê seu lado vulgar,
Não encontra naquele ser
Capacidade de amar,

Não dá o real valor
Que o ser humano possui,
Ignora o seu sofrer,
Discrimina, humilha, exclui...

É fácil julgar alguém
Quando somos seres normais!
Diante da sociedade
Nossos erros são banais,

Mas, a garota de programa
Seu erro ninguém encobre,
Se bem que, seu maior erro
Realmente foi nascer pobre

Dentro de uma sociedade
Que só dá valor ao dinheiro,
Eu quereria ter orgulho,
Mas, me envergonho de ser brasileiro.

Este poema faz parte do meu livro "Vaias e aplausos".

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

DESCRIÇÃO


Baixinho, fraco, extremamente desengonçado,
Chato o bastante, fisionomia muito feia...,
Bêbado então?... Ninguém aguenta o desgraçado!...
Causa espanto pela feiura que o rodeia.

Dedica às mulheres: elogios e gentileza.
Delas, recebe em troca: desprezo e ingratidão.
Quem quer um ser alheio à qualquer beleza?...
Ele mesmo concorda que elas têm razão.

Sabe que de a vida só deve esperar ultraje,
Nunca teve amigos, muito menos, amores...
Só tem uma dor enorme que em seu peito age...

Sobre amor?... seu relato não é nada sucinto!
Agora vocês já sabem quem é, caros leitores?...
Ainda não?... É o poeta José Marcos Pinto!



Este soneto foi escrito em 2006, (quando eu ainda bebia) e faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O QUE TRAZES?


O que trazes pequenina
Por detrás dessas madeixas?
Trazes sonhos de menina
Ou trazes mágoas e queixas?

Tu és quase uma mulher
Só falta o toque final,
Mas, não é toque qualquer,
É teu sonho nupcial.

Quando peço a sorrir
Pra tocar nessas madeixas,
Sou um tolo em pedir
Porque sei que tu não deixas.

Se és anjo ou serpente
Teu olhar não me responde,
A beleza engana a gente,
É onde o perigo esconde.

Tu poderias ser Eva
E eu Adão sem juízo,
Mas, grande ilusão te leva
A distares do paraíso.

Não vás comer a maçã,
Porque Deus te proibiu,
Sempre pensa no amanhã
Como num ser que ninguém viu.

Tuas madeixas, um dia,
Perderão o brilho e a cor,
Tua pele tão macia
Também perderá o sabor,
  
Teus lábios cor de romã
Perderão toda a doçura,
A beleza da manhã
Infelizmente não dura.

Este poema faz parte do meu livro "Coisas de poeta".

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

MINHA MÃE


Hoje faz 8 (oito) anos que minha mãezinha, dona Maria, me deixou e foi morar com Deus.

"Mãe, faz tempo, mas parece que foi ontem que te perdi, (ainda dói como naquele dia) eu ainda te sinto andando pela casa e ouço sua voz; às vezes esqueço e até te chamo... e tomo um susto quando volto à realidade. Você disse, antes de ir, que me esperaria, pois, já não falta muito, em breve nos veremos, mãe querida."

Minha mãe, coitadinha, hoje está sepultada
Debaixo desta pedra fria, como é triste o fim!
A morte cruel e sanguinolenta a tirou de mim,
Mas, também a tirou da dor que estava condenada.

A carne, não resistindo, sucumbiu-se em paz,
Porém, a alma purificada só queria a glória!
Diante de tanto sofrer a morte foi vitória,
Hoje a dor não pode oprimi-la mais!

Na agonia que persistiu em seus horríveis dias,
Sobre seus ombros, pesada cruz levava.
(Sempre insistindo em falar das alegrias).

Suportou as desgraças com perseverança e humildade,
Partiu em paz (dormindo) para o céu que sonhava,
Deixando em nossos ombros a cruz pesada da saudade.

Este soneto faz parte do meu livro "Coisas de poeta"

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

DEIXA-ME SONHAR


Vem querida, alegre e meiga,
Deixa-me sonhar mais um pouco,
Deixa-me de novo ver o teu sorriso
Para que a saudade não me deixe louco.

Vem amiga, traze meus sonhos no teu olhar,
Deixa-me sonhar no teu sorriso de criança...
Preciso te esquecer, mas antes vou lembrar,
Para não perder o resto da esperança.
  
Eu sei amiga, que é remoto e vago
Este lindo sonho que me faz viver,
Este louco amor que em meu peito trago,

Mas não consigo parar de te amar,
Pois nasci no mundo só pra te querer,
Já que não podes, deixa-me sonhar.

Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto pera o amor".

domingo, 13 de janeiro de 2013

MALDITA SINA


Com as venturas mortas no passado,
Nem as quimeras vivem em meu peito.
Tentei fugir do teu desprezo alado
E de viver perdi o meu direito.

Entreguei-me ao brilho enganador
Que expandia nesse teu olhar
E como prova do meu louco amor,
Dei-te a vida, sem sequer pensar.

Mas tu, querida, me negaste a dita,
Me dedicando o teu desprezo atroz
E esta dor que jamais limita...

Maldita sina que me fez te amar!
Com que ardor eu quero te esquecer,
Mas, não consigo nem te odiar.



Este soneto faz parte do meu livro "De coração aberto para o amor".

Autor: José Marcos Pinto (Bicho do Mato).


sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

CICATRIZ


Sei que jamais poderei te esquecer,
Mas, isso não me fará infeliz. 
Lembrarei de ti como uma cicatriz 
Duma ferida que só me fez sofrer. 

Inda que eu não possa te apagar do peito, 
Que o frio do teu desprezo me maltrate, 
Não vou deixar que a solidão me mate. 
Com outro amor aquecerei meu leito. 

Se for difícil, em outra moça, encontrar 
Algo que lembre teu sorriso e teu olhar, 
Então, eu abro mão disso também. 

Eu só quero um alguém que saiba amar 
E que traga o brilho no olhar 
Que, francamente, teu olhar não tem.


Este poema faz parte do meu livro 'Para nunca mais sentir amor".


Autor: José Marcos Pinto (Bicho do Mato)

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

AINDA TE QUERO



Um dia você vai ver
Que ninguém vai te amar assim,
Então vai sentir saudade,
Vai se lembrar de mim.

Meus braços estarão abertos
Se acaso quiser voltar,
A minha casa é sua
Meu amor, pode entrar.

Se a porta estiver fechada
É só bater que vou abrir,
Não precisa dizer nada,
Nem pedir perdão a mim,

Quem ama sempre perdoa,
(Este é um verso muito antigo)
Ao te ver entenderei
Que ainda quer viver comigo.

Tudo o que fiz nesta vida
Foi pensado em você,
Vinte e quatro horas por dia
Vivi pra te dar prazer,

Mas, se tudo o que eu fiz
Foi pouco, não te convenceu,
Pode ir buscar seu destino,
Não te julgo, quem sou eu?

Eu sei que a vaidade,
O dinheiro e a beleza,
Valem mais que o amor
Neste mundo de nobreza,

Mas, se um dia sentir falta
De um amor puro e sincero,
Pode voltar pros meus braços,
Saiba que ainda te quero.

Este poema foi publicado pela SPJ. (Sociedade dos Poestas Jandaienses) no livro "A poesia e o pensar coletivo" em 2006.
Autor: José Marcos Pinto (Bicho do Mato)